Materiais:
Enviada em: 06/11/2018

O surgimento da internet possibilitou o encurtamento das distâncias geográficas por meio da intensa interação entre os usuários. No entanto, ao analisar o constante fluxo de propagandas complacentes ao gosto do consumidor, se torna evidente a ação da rede no poder de coerção. Logo, constata-se a inércia da situação, seja pela exposição virtual, seja pela mentalidade do público alvo.   É indubitável que a exposição em rede acresce o problema. Com isso, o surgimento de aplicativos de relacionamento como o Facebook  facilita a ação das empresas responsáveis por gerar anúncios de compra, uma vez que há uma constante onda de postagens dos usuários a respeito de itens desejados. Dessa maneira, com a falta de fiscalização governamental, o consumismo é aquecido através da influência indireta das publicidades derivadas dos dados coletados.    Ademais, a falta de experiência das pessoas também influencia na problemática. Nesse sentido, a ação de persuassão dos anúncios se torna mais eficaz quando direcionado ao público idoso, cuja maioria desconhece as artimanhas utilizadas a favor do comércio. Dessa forma, dados divulgados pelo IBGE, ao afirmar que: "25% das pessoas de 60 anos ou mais utilizam a internet", retratam a necessidade de alerta, visando uma navegação segura.    Fica claro, portanto, que é substancial o combate da situação para que prevaleça a segurança no mundo virtual. Destarte, é imprescindível a ação da esfera judiciária na criação de patrulhas virtuais responsáveis por fiscalizar e encaminhar ao Ministério Público denúncias acerca de anúncios que coloquem em risco a harmonia nas redes, a fim de diminuir a coerção dessas publicidades. Ainda, o MEC deverá instituir palestras nas escolas voltadas para toda a família, com temática inerente à necessidade de navegar de forma consciente, em busca de evitar episódios de obediência ao consumo desenfreado e levar autonomia aos cidadãos.