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Enviada em: 06/11/2018

No livro “Harry Potter e o cálice de fogo”, Harry dá uma entrevista que é editada e tirada de contexto por uma jornalista sensacionalista. Essa matéria adulterada faz com que quase toda a escola fique contra o garoto. No contexto brasileiro não estamos livres de situações como essa. Apesar da praticidade do acesso à informação, é comum a propagação de notícias falsas com o objetivo de manipular parte da população.     O avanço da tecnologia nos proporciona fácil acesso à imagens, músicas, séries, filmes e notícias que nos causam maior interesse. Isso é feito por algoritmos que analisam o tipo de produto que consumimos para nos sugerirem outros semelhantes. Com a correria do cotidiano e a falta de tempo, esse serviço tem grande utilidade para a sociedade.     No entanto, essas sugestões podem levar o indivíduo a ter acesso apenas à uma forma de pensamento sobre determinado assunto. Assim, é provável que ele seja manipulado a pensar e a se comportar de acordo com o que lhe foi informado. Um exemplo recente disso é a grande quantidade de notícias falsas que foram criadas e propagadas durante o período eleitoral desse ano. Várias pessoas receberam textos em suas redes sociais e, sem confirmarem se eram verdadeiros, mudaram seu voto.        Diante dos fatos supracitados, é necessário que as redes sociais criem uma política de averiguação de notícias, solicitando uma retratação aos que propagam informações falsas. Além disso, é dever do indivíduo pesquisar e conferir se o conteúdo que ele acessa é verdadeiro. Essa busca pode ser feita por meio de sites confiáveis que já possuem um regulamento que lhes obriga a manter seu compromisso com a verdade. Dessa forma será possível aproveitarmos os assuntos que nos interessam de forma segura e sem manipulação.