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Enviada em: 06/11/2018

Com advento da internet a partir do final do século xx, novas formas de se comunicare de se informar vem crescendo e com elas problemas socias, políticos e culturais. Nesse sentido, vem sendo bastante discutido, no Brasil, a postura do indivíduo diante da manipulação que o mundo virtual pode proporcionar. Assim, pode-se afirmar que a falta de conscientização aliada à ausência de uma regulamentação são os principais entraves no combate à problemática. Segundo Émile Durkheim, o homem é moldado pela sociedade em que vive. Desse modo, os atuais meios de informação e entreterimento tende a influenciar as pessoas em suas escolhas e modo de agir, fazendo-as perder sua automação e controle. Ademais, esse processo tem um lado obscuro que é a falta de consciência por parte de seus usuários. Assim, faz-se necessário que o governo trabalhe na conscientização da população para que ela possa ter o controle de suas decisões, afastando o caráter influenciador -para não dizer manipulador- das novas plataformas. Além disso, observa-se a falta de uma regulamentação que controle os dados dos usuários nas plataformas virtuais. Segundo Jean-Paul Sartre, ser livre não é fazer tudo o que se quer, mas aquilo que se pode. Dessa forma, fica evidente que não há normas que limite o acesso das empresas às informações de indivíduos que utilizam as mídias socias. Isso torna-se grave, pois esses dados revelam traços da personalidade, modo de pensar e agir das pessoas. Assim, faz-se necessário a implementação de uma lei que restrinja o livre acessodas empresas no ambiente virtual. Portanto, a falta de consciência em cosonância com ausência de uma normalização são os principais obstáculos no combate ao problema. Assim, a escola deve conscientizar os alunos, por meio da introdução de uma disciplina na base curricular, cujo objetivo será educa-los para saber lidar com essas plataformas. O governo, por sua vez, deve trabalhar, juntamente com toda a sociedade, em um projeto de lei que limite o acesso das empresas a dados do usuário. Somente assim teremos as esferas virtuais e reais seguras, garantindo o direito de liberdade.