Materiais:
Enviada em: 06/11/2018

Desde a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), no Estado Novo de Vargas, até o controle de dados atual, a informação disponibilizada à população passa por uma espécie de filtro, o que altera o comportamento dos indivíduos. Na era da internet, essa alteração é gerada através de notícias pré-selecionadas e anúncios baseados em pesquisas.       Em uma plataforma online, as notícias em evidência no 'feed' do perfil foram escolhidas por um sistema específico, e, apesar de manter afastadas as Fake News (notícias falsas), que são um dos maiores problemas digitais atualmente, proporciona uma visão parcial dos acontecimentos, levando o usuário a criar sua opinião em cima de uma parte isolada dos fatos.        Os anúncios, presentes em quase todas as redes sociais, são resultados de pesquisas e mensagens gravadas em um histórico. Ao pesquisar determinado produto em um aplicativo, os outros aplicativos do mesmo aparelho irão automaticamente apresentar propagandas sobre a pesquisa, o que além de criar um sentimento de privacidade seletiva também influencia o consumo online, incentivando a efetuação da compra do produto anunciado.        Logo, as ações das pessoas na internet estão sob influência dos conteúdos que têm acesso. Para resolver o problema, o Ministério da Educação deve criar campanhas em universidades públicas, principalmente nos cursos de Computação, que incentivem a criação de um algoritmo que, ao apresentar uma ideia em notícias e anúncios, apresente junto outra oposta à primeira, proporcionando a liberdade de chegar à uma conclusão baseada na análise completa dos dados, sem outras interferências.