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Enviada em: 06/11/2018

O ser humano nasce bom, a internet o corrompe       A Guerra Fria — conflito hegemônico e indireto — marcou a história mundial no século XX. Acarretou, com o seu fim, a expansão do modelo de produção capitalista. Na contemporaneidade, o advento da internet é notório; porém, vem gerando uma problemática na sociedade: a manipulação dos usuários desse meio. Logo, deve-se analisar quem acessa o conteúdo disponível, bem como o conteúdo em si.       A princípio, sob a perspectiva filosófica de Jean-Paul Sartre, o ser humano é livre e responsável, cabendo a ele decidir o seu melhor. Todavia, seres em formação, como crianças e jovens, ainda estão a desenvolver tal senso. Estes, diferentemente dos adultos, alcançam cada vez mais espaço na internet; estando sujeitos ao conteúdo, por vezes prejudicial, que ela proporciona. Dessa forma, os usuários mais novos podem ter dúvidas acerca do que desejam e do que é melhor para eles, dando espaço à manipulação.      Sobretudo, o mundo virtual está sempre inovando. No entanto, a canalização de informações por escolha do usuário geram um cenário desafiador. Notícias falsas ultimamente têm tomado grandes proporções, em especial sendo divulgadas pelos que recorrem a apenas um meio de informação. Assim, essa sensação falsa de liberdade proporcionada pela internet ao mostrar, segundo ela, o melhor para a pessoa, leva à influência no comportamento humano.      Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para combater o impasse. No Brasil, o Ministério da Cultura deve elaborar projetos lúdicos virtuais que melhorem o senso crítico da população; como, por exemplo, identificando notícias falsas. Por sua vez, é papel da família garantir orientação comportamental aos familiares, a fim de conscientizá-los sobre o tema. Nesse sentido, poder-se-á formar uma sociedade mais evoluída.