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Enviada em: 07/11/2018

Em pleno século XXI, a globalização dos meios de comunicação é amplamente difundida na sociedade. Devido a isso, mais pessoas estão conectadas à internet por meio de celulares, computadores e tablets. Sendo assim, empresas de tecnologias vêem neste espaço online um mercado em ascensão. Com isso, dois fatores podem, certamente, contribuir com a manipulação na web: a população global mais conectada com os ambientes virtuais e a monetização das redes sociais.        Com advento das tecnologias da informação, desenvolvida no século XX, tornou-se comum a busca por noticias, músicas e interação social, por exemplo, na internet. Dessa forma, a adesão das populações culturalmente e etnicamente variadas se deu em um curto período de tempo. Não só isso, a busca pela educação, desempenhada anteriormente pelos livros, cede espaço às trocas de mensagens frívolas entre usuários. Isso é contrário ao pensamento do grande estadista e ganhador do prêmio Nobel, Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Com isso, o discernimento de ideias e conceitos é prejudicado consideravelmente.        Aliado a isso, os ambientes virtuais são, frequentemente, associados ao comércio de informação. Sendo assim, grandes empresas de comunicação social detém gigantescos volumes de dados sobre usuários, e os vendem à anunciantes, como é descrito pelo maior portal de notícia do Brasil, G1: “O Facebook deve pagar a União Europeia 10 bilhões de dólares por vender informações de usuários”. Dessa forma, as redes sociais adaptam o conteúdo oferecido de acordo com os publicitários.        Em suma, é inegável a manipulação do usuário pelas empresas de tecnologia. Com isso, é dever do estado, através do Ministério da Educação, estimular a leitura e o aprendizado, por meio da destinação de parte dos recursos públicos para a realização de palestras e a construção de centros de leitura, com o intuito de introduzir o ensino através dos livros e promover o discernimento no mundo digital. Não apenas isso, o Congresso Nacional deve restringir as vendas de dados pessoais, por meio da criação de leis específicas, cuja finalidade seja tornar os ambientais virtuais menos propensos a manipular os usuários na internet.