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Enviada em: 07/11/2018
Consumismo e manipulação de dados virtuais Segundo os Direitos Humanos, todos os seres humanos possuem o direito à liberdade de pensamento. Neste contexto, a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet torna-se nociva ao livre pensamento, isso porque invade a privacidade das pessoas e manipula a opinião de grande parte da população. No século passado, dentro do CERN (sigla em inglês do Centro de Pesquisas Nucleares localizado na Europa) com o intuito de compartilhar dados entre computadores através de uma "nuvem de dados", nasceu a primeira ideia de um mecanismo que posteriormente se expandiu para o mundo e formou a atual estrutura da internet. Assim, os dados fluem do computador para a "nuvem de dados", e da nuvem para outros computadores em contante trocas de informações, desde compartilhamento de informações pessoas até senhas bancárias. Por isso, sistemas de segurança agem diariamente a fim de proteger usuários. Entretanto, a coleta de dados por empresas para realizarem pesquisas e traçar o perfil de potenciais compradores é livre, não rouparão dados bancários, mas podem coletar históricos de navegação e modelar anúncios personalizados através de algoritmos. Dessa forma, indivíduos estão frequentemente sendo assediados por propagandas virtuais e como disse Russeaou:"O homem é produto do meio", ou seja, a convivência diária com tais incitações influencia gostos, estimula o consumismo e molda formas de pensar, o que refuta as declarações dos Direitos Humanos. Portanto, a manipulação do comportamento de indivíduos pelo controle de dados virtuais é invasiva à liberdade dos internautas, pois empresas estimulam o consumismo e manipulam gostos ao assediarem as pessoas com anúncios. Então, cabe ao Governo a criação de novas políticas de proteção para criminalizar o monitoramento de históricos de navegação. Além disso, o Ministério da Educação deve realizar palestras educativas nas escolas instruindo alunos dos cuidados necessários ao navegar.