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Enviada em: 11/11/2018

O livro ''O cidadão de papel", de Gilberto Dimenstein, propõe tirar o automatismo do olhar e enxergar as mazelas que afligem a sociedade contemporânea. Nesse sentido, observa-se que a manipulação do indivíduo por meio da internet traz consigo consequências negativas. Portanto, seja pelo desejo das empresas de conseguirem lucro, seja pela facilidade de convencimento que a internet proporciona, esse problema persiste silenciosamente e assume reflexões urgentes.   Em primeiro lugar, vale ressaltar que de acordo com Steve Jobs, a tecnologia move o mundo. Isso porque todas as escolhas, atualmente, permeiam em volta da internet. Logo, as empresas fazem o uso de tal meio de comunicação para conseguir vantagens, e lucros, utilizando por exemplo os algoritmos, os quais filtram as informações do indivíduo e fornece para eles opções que o agradam, manipulando-o.   Outrossim, pode-se considerar o meio digital como grande influenciador de escolhas e de mudanças de comportamento, haja vista que tudo o que é circulado na no "mundo virtual" afeta o indivíduo. Analogamente, pode-se citar o Plano Cohen, criado durante a Era Vargas, o qual através de notícias e informações circuladas no "mundo real", provocou a mudança de comportamento e pensamento de uma parcela da população.   Urge, portanto, a necessidade de criar medidas para que a internet não seja um empecilho na sociedade. Dessa forma, é fundamental que as emissoras de televisão aborde sobre a manipulação dos indivíduos por meio do controle de dados em suas programações, como por exemplo em jornais, em horário nobre, a fim de que a população usuária desse meio de comunicação possa estar ciente do que ocorre. Em adição, é importante que que as escolas juntamente com o Ministério da Educação, promova palestras ao Ensino Médio, haja vista que os jovens são os principais alvos desse problema, abordando sobre esse tema, alertando essa parcela populacional. Somente assim, notar-se-á uma população sem o automatismo no olhar.