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Enviada em: 06/05/2018

O câncer vem sido preocupação para a sociedade há muito tempo, seus sintomas agressivos e as mínimas probabilidades de cura trazem pânico a todos. Aqueles que já possuem algum tipo de câncer sofrem tanto fisicamente como psicologicamente, sua estimativa de vida reduz e o tratamento é longo e cansativo. Porém, os oncologistas estão em uma busca constante por métodos experimentais para uma possível cura, pode-se a mencionar a fosfoetanolamina sintética que é um composto químico orgânico produzido pelo próprio organismo do homem e que, sintetizado em laboratório, poderia auxiliar na cura de alguns tipos de câncer. Parece uma esperança para aqueles que sonham com a cura dessa doença funesta, entretanto o uso da fosfoetanolamina têm produzido acirrados debates entre pesquisadores, médicos, pacientes, imprensa e a sociedade. Uma das maiores polêmicas levantadas é a de que a molécula não possui comprovada a sua eficácia e segurança, já que não passou pelos ensaios clínicos segundo os critérios da ANVISA (não tem registro e, portanto, não pode ser comercializada).         Apesar dos riscos, inúmeros indivíduos vêm à procura deste medicamento, pois é a última coisa em que podem recorrer. Segundo notícias cerca de 800 pessoas relataram benefícios durante o período de estudo da substância. Conforme sustenta o profissional, a molécula funciona como uma espécie de marcador que emite sinais para o corpo sobre a célula cancerosa, deixando-a visível para que o sistema imunológico possa combater.         Outro medicamento que também causou polêmica foi o canabidiol, substância presente na maconha que é utilizado para fins medicinais. Parecido com o caso da fosfoetanolamina, ela também  era proibida pela ANVISA e a preocupação era a eficácia e segurança do medicamento já que é originário de uma droga que se fosse legalizada causaria um aumento do uso de forma ilegal. Porém houve um abaixo-assinado com 67 mil assinaturas pedindo a liberação do canabidiol para uso medicinal. “Eu tenho um filho de nove anos que tem uma epilepsia de difícil controle desde os quatro meses de idade e hoje, desde o uso do canabidiol, a qualidade de vida dele é outra: 100% melhor", conta o enfermeiro Valdir Francisco Vaz. Sendo assim, ocorreu uma votação onde a decisão foi por unanimidade. Os quatro diretores da Anvisa decidiram tirar o canabidiol da lista de substâncias proibidas e incluir na lista de substâncias de uso controlado.        Logo, a solução seria que as principais autoridades conduzam com rapidez os meios capazes de viabilizar o registro dessa substância promissora, para que possa tão logo ser liberada para comercialização com os critérios de segurança necessários, o que evitaria a necessidade e o desgaste de um processo judicial que, por enquanto, é o único caminho  para obtenção da fosfoetanolamina.