Enviada em: 05/05/2018

É notável que a busca por curas de doenças é um hábito que perpassa séculos.Na Idade Média, por exemplo, a medicina era baseada em observações e em crenças sobre as influências espirituais.Ainda, durante a Segunda Guerra Mundial, Joseph Mengele,médico nazista, fez inúmeros experimentos com os presos dos campos de concentração.Atualmente, métodos terapêuticos experimentais suscitam dúvidas entre curar e não curar.        A fosfoetanolamina sintética surgiu como uma alternativa para a cura do câncer.Entretanto, a denominada ''pílula do câncer'' nunca foi devidamente comprovada como auxílio no combate de tumores.Assim, em 2016, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) realizou uma pesquisa sobre a validade da fosfoetanolamina e comprovou a ineficácia do medicamento.Logo, métodos sem comprovação científica podem agir de forma parcial.       Também, é perceptível que tratamentos alternativos podem ser soluções para diversas doenças. O canabidiol, derivado da maconha, já foi reconhecido como uma possível elucidação para uma série de males, como o câncer.Segundo Wai Liu, pesquisador da Universidade de Londres, o uso de substâncias presentes na maconha inibem o glioma, forma de câncer do cérebro.Além disso, conforme o estudioso Orrin Devinsky, professor da Universidade de Nova York, o uso de canabidiol, para o tratamento de um raro tipo de epilepsia , mostrou resultados favoráveis.       Dessa forma, evidencia-se que é relativo a capacidade de um tratamento experimental ter ou não um bom resultado. Assim, é necessário que o Ministério da Saúde, juntamente com o Conselho Regional de Medicina, analisem a relevância de métodos alternativos , com objetivo de assegurar a saúde da população.