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Enviada em: 29/05/2018

É notório que a adoção de novos métodos terapêuticos com o uso de medicações na finalidade de cura permanente de certas doenças ,oscila em pontos de vistas e estudos aprofundados sobre a temática , principalmente entre os profissionais da área da saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.  Sabe-se que , segundo o filósofo Aristóteles : "O homem é um animal racional". Contudo , o exagero deliberado de suas condutas sempre resulta em injustiça e intolerância. Assim permite evidenciar o processo decorrente do século vinte , com o surgimento da "pílula milagrosa" , com função de cura permanente do câncer . Tal fundamento sempre permitiu ganhar força no senso comum , propiciando o aumento significativo do consumo em massa. Haja vista, o receio populacional , em uma das doenças que mais assolam a vida contemporânea, da qual resulta na ação conjunta de órgãos públicos e hospitais na tentativa de busca para a reversão de tal quadro.   Além disso , o uso de muitas medicações sintetizadas  com pressuposto de detentora da cura , atende ao desejo do fabricante , revertido sempre no acúmulo desenfreado do lucro, principalmente em uma sociedade , da qual a globalização , embasada no pensamento do geógrafo brasileiro Milton Santos como " Perversa , que mata a noção de solidariedade do homem", dita e impõem regras , transforma a vida , impulsiona o desejo de consumo , apoiada no baixo senso crítico e desespero global de uma saída rápida e eficaz para o tratamento de doenças.   Faz- se preciso , de imediato , a atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária , na revisão em laboratórios e industriais farmacêuticas , com o princípio de rever e conceituar , tal função e determinação que gera especifica medicação. Como também a mídia , na propagação de informações para a desmitificação e esclarecimento sobre o uso de remédios , com a certeza de uma sociedade mais segura e justa.