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Enviada em: 12/05/2019

A humanidade é um conjunto privilegiado no que diz respeito não apenas à fisiologia (complexidade física) mas principalmente em relação ao intelecto inerente à espécie. A capacidade de discernir ideias e possibilidades é uma das características mais notáveis dos seres humanos. Nesse sentido, haja vista a imensa aplicabilidade dessa instrução, especialmente nos campos medicinais, é louvável o potencial dos métodos terapêuticos experimentais contemporâneos.       O filósofo John Locke defendia que a mente humana é semelhante a uma tábua rasa, podendo apenas ser preenchida por meio de experiências. De maneira análoga, os setores medicinais podem apenas evoluir a partir da experimentação de novas técnicas, medicamentos ou estudos. Em um caso divulgado pela imprensa inglesa (também disponível na Época) uma jovem de 17 anos pôde sobreviver à uma condição que a limitava a 1% de chances de sobrevivência. Graças a um tratamento não convencional com fagos (vírus bacteriófagos) a menina foi a primeira a ''driblar'' seu caso clínico.       Outrossim, em Zurique, na Suíça, a administração de pequenas doses de drogas específicas em dependentes químicos dentro de clínicas especializadas - tratamento inédito até então - tem repercutido positivamente no processo de recuperação dos mesmos. O tratamento, ainda que relativamente polêmico, é mais eficaz  e acaba por promover o bem estar comum melhor que qualquer outro método de reabilitação tradicional.       Portanto, é essencial que o Governo Federal, em parceria com as Universidades Federais, estimule a criação de projetos e bolsas (a exemplo das CNPq) para o estudo e desenvolvimento de novos métodos terapêuticos por meio da destinação de mais verbas para tal. Desse modo, não apenas novas possibilidades e ideias poderão ser exploradas em virtude de melhorias na qualidade de vida dos brasileiros mas o país garantirá o devido reconhecimento dos projetos e inovações (além dos autores) em setores pertinentes para a sociedade.