A humanização nas pesquisas O modo pelo qual se faziam os "experimentos" em nome da ciência ja foi assustador, os médicos nazistas, por exemplo, cometiam atrocidades contra a vida humana. Desse modo, visualizar o passado para compara-lo ao presente é essencial para averiguar o quanto se progrediu, bem como para identificar eventuais deficiências e assim propor correções. Observa-se, de início, o quão danoso já foi para o indivíduo se submeter ao que chamavam de " testes experimentais". Isso porque não havia qualquer segurança ao paciente, posto que, sequer existiam normatizações éticas mínimas. No livro: O imperador de todos os males- Uma biografia do câncer o autor lembra da época em que a retirada total das masmas era praticada sem qualquer critério supondo ser a "cura" para o câncer. Seguindo observando com o olhar na contemporaneidade sobre esse assunto, nota-se o tanto quanto houve progresso. Isso devido a avanços das ideias humanistas em que o Homo sapiens deve ser respeitado acima de tudo e disso decorreu códigos de éticas que abordam, de modo humano, como devem ser conduzidos esses testes. Existem hoje, por exemplo, plataformas online que agregam pesquisas em andamentos , bem como os critérios de participação disponível para pacientes que queiram se inserir em pesquisas. Depreende-se, portanto, o extraordinário avanço sobre como era e como é que se faz pesquisas envolvendo seres humanos. No entanto, é fundamentalmente que órgãos como a OMS ( mundialmente )assim como a ANVISA ( no Brasil) matenham-se alertas fiscalizando, coibindo e punindo com sanções duras eventuais infratores as regras que humanizam as pesquisas em saúde humana.