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Enviada em: 02/08/2017

Os chamados tratamentos experimentais têm trazido problemas à Medicina tradicional, graças ao seu grande número de adeptos e por conta da ausência de uma eficácia comprovada. Dessa forma, tratando-se de câncer, por exemplo, muitas pessoas buscam esse método como uma saída à quimioterapia, que é um processo traumatizante e doloroso. Assim, a ausência de pesquisas para se comprovar realmente seus resultados, deixa pacientes buscando práticas tidas como milagrosas, aumentando indícios de depressão e agravamento do caso.     Primeiramente, ultimamente tem-se tido muitas situações relacionadas a técnicas paralelas de intervenções. Uma delas é o caso do bebê inglês, portador de uma doença rara e sem cura, mas que havia o mínimo de chance de sobreviver caso fosse aos EUA, único país com uma terapia, ainda que experimental, para essa doença. Por conta disso, deve-se salientar que esse tipo de ação poderá ser usado em quadros extremamente graves, quando não há outras formas de melhora. Sendo assim, procedimentos já conhecidos devem prevalecer sobre outros sem comprovações científicas.     Em segundo lugar, como citado anteriormente, tais atos como o uso da pílula do câncer ou de procedimentos religiosos, desconhecidos da Medicina, podem gerar um agravamento do estado do paciente, pois a incerteza da recuperação ou o medo dos modos tradicionais podem acarretar em depressão, dificultando o tratamento e aumentando as chances de suicídio, por exemplo. Ademais, muitos desses feitos têm como único intuito o alto faturamento de pessoas ou empresas, aproveitando-se das necessidades do enfermo que, novamente, não alcançará seu objetivo, pois a cura não é comprovada.     Por fim, para que tais ações não aconteçam, é necessário que a mídia, com seu alto poder de alcance, divulgue os perigos por meio de programas e reportagens esclarecedores a fim de se inibir a execução de tratamentos alternativos em vez de os recomendados por médicos. Além disso, caso os benefícios de métodos alternativos sejam comprovados, faz-se primordial a adoção destes pelas Faculdades de Medicina e por hospitais, com o intuito de buscar o bem-estar e o tratamento do paciente.