Ciência, ética e cidadania A ciência é uma forma do homem entender o mundo. A curiosidade e a necessidade o leva a várias tentativas de explicar tudo a sua volta e buscar a cura para muitos males e doenças. Alguns métodos de pesquisa e experimentações na história da humanidade nem sempre foram considerados éticos. Alguns experimentos renderam milhões de dólares como lucro juntamente com processos judiciais, mas também renderam vários avanços em descobertas e cura ou tratamento para muitas doenças. Temos como exemplo as pesquisas e comercializações, que deram um lucro de milhões de dólares, feitas com as Células Hela, que ficaram conhecidas como ''células imortais'': em 1951 foram retiradas partes de um tumor cervical da paciente estadunidense Henrietta Lacks sem seu conhecimento ou de seus familiares. Várias pesquisas foram viabilizadas através dessas amostras celulares, como o desenvolvimento da vacina contra a Poliomielite e a descoberta do vírus HPV. Apesar de também considerados cruéis, monstruosos e totalmente sem ética os experimentos durante a Segunda Guerra Mundial realizadas por médicos nazistas representaram alguns avanços em pesquisas sobre o funcionamento do corpo humano. A partir desses fatos surgiram muitas discussões sobre limites éticos na ciência e nos dias atuais junto com as recentes descobertas o debate continua. Um cidadão bem informado tem mais condições de opinar sobre tratamentos para sua saúde, mesmo que em caráter experimental e só é possível opinar ou se interessar por algo quando se tem mais acesso ao saber, sendo assim é preciso uma melhor interação e troca de informações e experiências entre cidadãos, escolas, governo, sociedade científica e meios de comunicação sobre o "mundo da ciência". Vale ressaltar que no Brasil ainda é preciso mais recursos financeiros dos governantes para se investir em ciências e uma população bem informada tem mais condições de reivindicar melhorias para sua sociedade.