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Enviada em: 02/09/2017

É inegável que a evolução das ciências médicas, por meio de experimentos controlados pelo método científico e pela ética médica, revolucionou o tratamento de diversas doenças, curando-as ou melhorando a qualidade de vida dos enfermos. Mesmo com esses avanços, algumas doenças devastadoras ainda não tem cura ou tratamento definitivo. Diante disso, métodos terapêuticos experimentais, que trazem divergências de opiniões de especialistas, têm sido promovidos.       Nesse sentido, diversas pessoas, quando são acometidas por doenças e não respondem bem ao tratamento convencional, procuram maneiras alternativas de se tratarem e abandonam o primeiro tratamento. Recentemente, o caso que teve grande repercussão foi o do apresentador Marcelo Rezende, que abandonou a quimioterapia. Segundo os especialistas, 80% das pessoas, com  o mesmo tipo de câncer do apresentador, que abandonam a quimioterapia e aderem à terapias alternativas, retornam ao tratamento conservador em um estado de saúde bastante debilitado e em um estágio de câncer muito avançado.    Em contrapartida, existem diversas novas terapias estudadas pelos cientistas  que, após passarem pelo crivo da metologia científica e terem sua eficácia certificada pela comunidade acadêmica, devem ficar acessíveis à população para que haja a liberdade de se escolher o melhor tratamento, dentre aqueles reconhecidamente eficazes pela ciência. Como exemplo, pode ser citado os avanços nos diferentes tratamentos do "alzheimer".       Diante do exposto, é necessário que o Estado, juntamente com a comunidade médica, avalie quais são as terapias experimentais que devem fazer parte do arcabouço a ser escolhido pelas pessoas doentes, além de fomentar pesquisas, nas universidades e na iniciativa privada, que estudem novos medicamentos e tratamentos para diversas doenças. Ademais, é necessário uma formação escolar mais consistente e que valorize o conhecimento cientifico, para que as pessoas não se iludam com tratamentos milagrosos e fiquem ainda mais debilitadas.