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Enviada em: 04/09/2017

Avanço da medicina terapêutica: um problema de todos A cada dia que se passa, as propriedades biológicas dos compostos são mais estudadas e publicadas em revistas e plataformas científicas. Nesse contexto, vê-se que medidas alternativas emergem e tomam espaço quando o assunto é tratar doenças. Entretanto, é possível afirmar que isso é uma alternativa eficiente? A ciência da saúde, diferentemente do que muitos leigos pensam, não é imutável. Por exemplo, polêmicas sobre a divergência nas conclusões de pesquisas são trazidas à tona diariamente no mundo da nutrição - ora estudos dizem que o consumo de ovo é saudável para o organismo, ora esse consumo é maléfico. Entretanto, apesar de existir tais contradições em toda a biologia, vê-se o notório avanço desse campo na progressão dos anos. Nesse sentido, apesar da falta de certeza da eficácia de determinados compostos para o tratamento de doenças, eles precisam ser testados e analisados, obviamente com os mínimos referenciais teóricos que respaldam a segurança do usuário. Ademais, vê-se que, em alguns casos de enfermidades sem cura, esses métodos podem ser acionados para promover a evolução cientifica e tentar alcançar o conforto dos pacientes alvos. Assim, uma pesquisa publicada na Folha de São Paulo, no final de 2016, revelou que aproximadamente 30% dos casos oncológicos do Hospital das Clínicas de SP são metastáticos - irreparáveis. Nesse âmbito, é possível inferir a angústia desses usuários ao saber que nada poderá curá-los, sendo que existem estudos que trariam possibilidades terapêuticas promissoras. Entende-se, pois, que tais métodos não são totalmente eficazes, porém precisam ser promovidos. Portanto, o Conselho de Ética, juntamente com alguns conselhos profissionais, pode promover conferências para discutir e promover cláusulas menos restritivas nos termos de pesquisa, dando mais autonomia para o pesquisador e o paciente, objetivando seu conforto, o avanço científico e a resolução desse problema que é de todos.