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Enviada em: 26/04/2018

A parte quase invisível da população       Uma das questões sociais com menos visibilidade no Brasil é a situação dos moradores de rua. A falta de assistência e comoção referente à essas pessoas é relativa à maneira como sobrevivem. Alguns, sem escolaridade, não são capazes de sair dessa condição e necessitam de um acolhimento da sociedade.       O menosprezo que o morador de rua sofre por parte da população é um dos principais aspectos retrógrados existentes. A maioria das pessoas os tratam com invisibilidade, "esquecem" que são indivíduos iguais à eles e que possuem os mesmo direitos e deveres de cidadãos.       Além disso, outro obstáculo na vida desses seres é o analfabetismo e a falta de escolaridade. De acordo com um censo realizado em 2015 pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (FINEP), apenas 15% dos entrevistados concluíram o ensino médio e 10% são analfabetos. Contudo, tal fato pode ser responsável pela dificuldade dos moradores de rua em arranjarem empregos.      Simultaneamente, a quantidade dessas pessoas que estão empregadas é pequena, apenas 4,8% segundo a pesquisa anterior. A maioria deles fazem "bicos" para sobreviver e outros necessitam de pedir dinheiro nas ruas. Este último aspecto atua na caracterização errônea dos moradores de rua, pois muita gente ainda acredita que todos eles são mendigos.       Enfim, para que essa população em situação de rua diminua ou atinjam uma melhor qualidade de vida é necessária a ação das casas de apoio, onde há o recolhimento dos moradores de rua, com seu consentimento, além da prestação de alguns serviços. Um exemplo desse tipo de serviço social é a AMAP, Associação Municipal de Apoio Comunitário, que atende solicitações da comunidade de pessoas que utilizam os espaços públicos como espaço de moradia e sobrevivência, sem preferência à nenhuma idade. São ações humanitárias como essa que ajudam a retirar essa parte da população das ruas, com objetivo de alcançar um bem-estar social.