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Enviada em: 30/04/2018

A Constituição Brasileira de 1988, garante o direito à moradia e dignidade da pessoa humana. Entretanto, é notório uma falha nesse princípio, o número de moradores em situação de rua no Brasil cresce a cada ano. Logo, é importante perceber as causas dessa elevação e manutenção de índices e os meios necessários para reverter esse quadro social.   Em primeiro ponto, a sociedade apresenta um caráter individualista e de segregação, o qual pode ser associado ao espaço e às relações pessoais. Nota-se que os moradores de rua constantemente são tidos como invisíveis ou de menor importância na sociedade. Assim como no poema de Victor Rodrigues, "Se a gente é o que come, quem não come nada some, por isso ninguém enxerga essa gente que passa fome". Em suma, a situação do morador de rua não é apenas uma questão social, mas humanitária.   Em segundo, a população de rua demonstra ser heterogênea por apresentar diversas realidades, além de diferentes causas. Segundo dados do IPEA, cerca de 100 mil pessoas estão em situação de rua no Brasil, tendo como causas principais alcoolismo e/ou drogas, desemprego e conflitos familiares. Dessa forma, em virtude das diversas causas, a ação do Estado em impedir esse quadro é dificultada, sendo necessário a atuação no âmbito de reverter a situação.   Assim sendo, para diminuir os índices de moradores de rua e sua manutenção, é importante que o Estado estimule a participação da sociedade em projetos sociais, por meio de politicas e propagandas com intuito de desenvolver a empatia social e prestar assistência através de doações e conhecimento da realidade das ruas. Além disso, é necessário que ONG's em parceria com as prefeituras promovam pesquisas municipais para conhecer e assim desenvolver meios de integração como apoio psicológico, moradas provisórias e cursos profissionalizantes com a finalidade de reintegrar o morador de rua na sociedade.