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Enviada em: 06/05/2018

Desde os processos denominados '' revoluções industriais'' e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. É inegável que umas das consequências desse processo são os moradores de rua. Indubitavelmente, um dos fatores que contribui para esse problema é a constante especulação imobiliária, além da falte de empatia da sociedade que torna essa mazela social imperceptível e difícil de ser combatida.   Em primeiro plano, a metropolização tornou a vida nas cidades grandes, como por exemplo São Paulo, do qual detém o maior contingente de pessoas em condições de moradores de rua, difícil e insustentável. Os preços das moradias mais próximas do fluxo econômico tornou-se inviável para as classes mais pobres, causando um distanciamento dessas pessoas do mercado de trabalho e consequentemente mais próximas da miséria. Esse processo, conhecido como especulação imobiliária, aumenta a desigualdade social proporcionalmente um maior número de pessoas vivendo em situações de rua.    Em segundo plano, esses miseráveis são tratados como invisíveis aos olhos do governo e da própria sociedade brasileira, tornando-os suscetíveis a violência, ao uso de drogas e principalmente a falta de moradia. Isso consoante ao pensamento do psicólogo Stanley Milgran, que dizia '' usualmente não é o caráter de uma pessoa que determina como ela age, mas sim a situação na qual ela se encontra ''. Outrossim, a falta de programas sociais eficazes e obstantes para tirar essas pessoas da rua, assim como a escassez de empregos tornam o problema difícil de ser resolvido.    Portanto, o Estado, deve investir mais em programas sociais como '' Minha casa minha vida'', além de trazer para esses locais, por meio de incentivos fiscais, empresas que ofereçam emprego para essa população mais pobre, com intuito de garantir além da moradia o sustento dessa pessoas. Ademais , a população deve, através da empatia, ajudar,orientar e direcionar essas pessoas a locais que consigam realmente ajuda-las, afim de garantir uma vida mais digna. Com isso é possível retirar essas pessoas das ruas e garantir, mesmo que parcialmente, a igualdade social.