Materiais:
Enviada em: 09/05/2018

O ser humano é social: necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais, todavia perante a conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas praticadas corroboram ao contrário. Nesse sentido, no que tange aos moradores de rua no solo nacional vigente, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca há séculos na população. Dessa forma, urge a mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para combater o entrave.         Convém frisar, a princípio, que o preconceito com mendigos é efeito do ato de superioridade da civilização. Nesse viés, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social reflete uma maneira de agir e de raciocinar, provida de exterioridade, generalidade e coercitividade. Sob tal perspectiva, nota-se que a soberba provocada pelos civis pode ser encaixada á teoria do sociólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito onde os indivíduos manifestam esse hábito, é irrefutável que irá incorporá-lo por virtude da convivência em grupo. A lógica inflexível, por conseguinte, é propagada através de gerações, amplificando a discriminação com o público sem-teto.         Outrossim, é pertinente enfatizar a displicência do Poder Legislativo como um fator preponderante para problemas de socialização dos mendigos. Conforme promulgado na Constituição Federal, é dever do estado garantir a isonomia na sociedade, independente de qualquer atributo. À vista desse preceito, é visível que a população moradora de rua depara-se com uma circunstância de desprezo, pois embora a lei imposta está plena na teoria, é indubitável que na execução demonstram-se brechas para prática de preconceito com os sem-tetos. Tal fato precisa ser modificado, consequentemente, para amparar igualmente a todos os civis.       Destarte, torna-se evidente uma medida urgente para reverter esse cenário lastimável. A fim de mitigar o empecilho, é imensurável a magnitude da família, em consonância com, a instituição de ensino para fomentar a ética dos jovens, isso poderia ocorrer mediante conversas, peças teatrais e palestras que visem contemplar as diferenças sociais e respeitá-las, como apresentando as consequências das ações discriminatórias, com o fito de atenuar a rejeição dos mendigos, para que o território nacional disponha de um desenvolvimento sociável e respeitador. Em harmonia com a ótica Durkheimiana, portanto, o fato social será gradativamente suplantado no país.