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Enviada em: 24/05/2018

Desde a idade média com a desintegração do feudalismo, o capitalismo ergueu-se e implantou a lógica da apropriação do espaço por meio de pagamento do valor da terra, enaltecendo a iniciativa privada. No Brasil encontram-se entraves para a garantia de oportunidades para os moradores de rua, que vivem casos de pobreza extrema e sem possibilidade de ascensão social. Por conseguinte, podemos destacar o desemprego inibindo a geração de renda e a carência social afetando a capacidade do indivíduo participar da sociedade.  Como dizia Benjamin Franklin: “O trabalho dignifica o homem”, logo, produzir para atender as necessidades do homem é primordial para a sua existência. Porém, no sistema atual, o trabalhador é extremamente vulnerável e sofre o peso das variações econômicas, que no Brasil estão diretamente ligadas aos atos de corrupções políticas os quais afetam os investimentos no país e desestrutura o mercado atual, ocasionando alto número de demissões e em contrapartida poucas contratações. Sendo assim, a inversão de valores do governo, reflete na vida da população, e com o desemprego abre-se a porta para o homem atingir a pobreza extrema, e ir parar na rua.  Ademais, a falta de programas sociais com objetivo de reintegração dos moradores de rua faz com que este problema tome proporções exponenciais. Haja vista, que Nelson Mandela reivindicava: “Negar ao povo os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade”, logo, os direitos de moradia, saúde e educação devem ser assegurados pelo governo, dando estabilidade à classe e viabilizando a ascensão social. Assim, nota-se a negligência do estado em atender as necessidades da população. Portanto, a participação do governo em relação a esta problemática necessita assumir um caráter mitigador. Logo, a economia do país precisa reestruturar, e para isso, a confiança em investimentos deve existir por meio da constatação de punições e benefícios fiscais, os quais viabilizam a criação de empresas com intuito de gerar novos empregos. Outrossim, a atuação da reforma agrária se faz por necessária - desde a colonização vivemos grave caso de má distribuição de terras - para ocasionar fonte de sustento e renda aos desfavorecidos. Assim como, o poder público junto ao Ministério do Desenvolvimento Social, com a estruturação de programas sociais que visem à construção de moradias através de mutirões e apoio das forças armadas, e concilie os cadastrados a retomarem os estudos pelo EJA (Educação de Jovens e Adultos). Consequentemente, o Brasil colherá os frutos da nação com direitos e oportunidades assegurados, retirando a população da rua.