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Enviada em: 24/05/2018

No que se refere aos moradores de rua, pode-se afirmar que a ascensão sobre o debate da resolução desse problema traz à tona as causas relacionadas à temática, como o déficit habitacional, por exemplo, provocado pela especulação imobiliária, e também, problemas como o uso indiscriminado de álcool e drogas. Nesse sentido, é necessário a intervenção estatal nessa questão social criando projetos assistencialistas para esses sem tetos e também a ampliação de moradias em áreas urbanas.          Em primeiro plano, boa parte da sociedade marginaliza moradores de ruas como se fossem criminosos, entretanto, cerca de 50% desses indivíduos não tem uma moradia por questões financeiras, segundo o site Brasil Escola. À vista disso, atualmente a especulação imobiliária é uma das grandes vilãs, visto que ela promove o processo inflacionário dos preços conforme o status social do local, assim, proporcionando as classes mais baixas a procura de áreas mais periféricas, mas mesmo assim, ainda existe um grande investimento que nem todos são capazes de arcar. Dessa forma, os  cidadãos que não conseguem alcançar os valores das casas e aluguéis, acabam por vagar nas ruas e ocuparem lugares irregulares, como aconteceu em São Paulo, a qual famílias do MSTS (movimento dos sem teto) ocuparam um prédio impróprio para vivência, o qual veio a desmoronar, segundo G1. Logo, essas pessoas pagaram com suas próprias vidas para ter o direito a uma moradia.          Ademais, a outra parte desses indivíduos se divide em grupos, como de problemas familiares, de usuários de drogas e de alcoólicos. Em virtude disso, a realidade tende a piorar, pois, por exemplo, a cracolândia é uma das maiores colônias de usuários e de sem tetos, o qual boa parte se recusa sair das ruas. Por conta disso, a falta de assistência a essas pessoas causa um efeito dominó, já que a vivência nas ruas aliada à falta de tratamento, desencadeia a propagação de doenças, de violência e de criminalidade, assim se tornando um problema de todo corpo social.         Entende-se, portanto, que o Estado deve criar albergues para que esses moradores sejam acolhidos e possam ser redirecionados as suas devidas necessidades, como uma habitação ou uma clínicas de reabilitação, isso tudo para evitar que essas pessoas ocupem as ruas. Então, Cabe à Secretaria de Assistência social, a criação de albergues que recebam esses moradores para serem atendidos por um médico e uma assistente social que decidirão seu destino. Cabe também ao Governo Federal, a ampliação do projeto Minha Casa Minha Vida , de modo que atenda a demanda exigida e proporcione uma casa a esses cidadãos, de forma que ele possam pagar em pequenas parcelas. Por fim, cabe ao Ministério da Saúde, o investimento e a criação de clínicas públicas para o tratamento de alcoólicos e dependentes químicos, para que assim que tratados, sejam beneficiados com uma casa.