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Enviada em: 14/06/2018

Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rola uma enorme pedra morro acima eternamente. Contudo, era vencido pela exaustão, assim a pedra retornava a base. No cenário atual, esse mito assemelha-se à luta cotidiana dos moradores de rua, os quais buscam ultrapassar as barreiras encontradas diariamente. Nesse contexto, não há  duvidas de que as pessoas em situação de rua é um desafio no Brasil, o qual ocorre, infelizmente, não só à falta de assistência governamental, mas também pelo descaso da população frente a problemática.   De acordo com Aristóteles, a politica deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Analogamente, observa-se que o Governo rompe com essa harmonia, haja vista que, embora a moradia, a saúde e alimentação sejam direitos básicos garantidos pela Constituição, para os moradores de rua eles lhes são negados, visto que não são raras as vezes em que essas pessoas vêm a falecer, devido a falta de acesso à saúde. Dessa forma, fica evidente o grande papel do governo para o combate dessa questão.   Outro ponto relevante nessa temática é a alienação da população em relação às pessoas em situação de rua, tornando-as invisíveis. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa linha, nota-se que a questão dos moradores de rua já se tornou cotidiana e grande parte dos cidadãos já se habituou a ela, tornando a ação de passar por esses moradores e sequer notá-los um senso comum. Portanto, o fortalecimento desse pensamento agrava o problema no Brasil.   Evidencia-se, portanto, a necessidade de erradicar essa problemática. Cabe ao Governo Federal, em parceria com a Secretaria Nacional de Assistência Social, criar programas de reinserção do individuo na sociedade, por meio de ações que garantam moraria, alimentação, saúde e segurança para eles. Ademais, é necessário que os veículos midiáticos alertem a população sobre a situação dessas pessoas, por meio de noticiarios, a fim de incentivar o coletivo.