Materiais:
Enviada em: 01/07/2018

No que diz respeito à moradores de ruas, destaca-se a Finlândia, com seu eficaz projeto público de ajuda à esses indivíduos, através de atendimento integral e moradias permanentes. Entretanto, no Brasil, essa realidade é diferente, representando um desejo a ser enfrentado, de forma mais organizada, na sociedade, uma vez que o número de pessoas em situação de rua é alarmante. Dessa forma, é necessário avaliar as causas desse fenômeno, para assim, solucioná-lo.       De início, cabe salientar, que as políticas públicas existentes são escassas para atender à tamanha demanda dos moradores de rua contrariando a carta magna do Brasil. Nota-se, que a falta de assistência social e financeira para a população em situação de rua, os números de camas insuficientes nos abrigos e albergues públicos – locais destinados a receber pessoas em condição de rua – são uns dos problemas crônicos, na maior parte, das cidades brasileiras. Sabe-se que esses projetos são de responsabilidade do Governo Federal, somado aos estados e municípios, legitimado pela Constituição de 1988, que garante além da igualdade e equidade, respeito à dignidade da pessoa humana, convivência familiar e comunitária, atendimento humanizado e universalizado. Logo, a ineficiência legislativa consolida, ainda mais, a existência de moradores de ruas.      É notório que o preconceito dificulta, ainda mais, a condição dos sem teto. Segundo Émile Durhkeim, o fato social refere-se a forma de agir, pensar e sentir que se generalizam em todos os membros de uma comunidade. Observa-se que a discriminação à esse grupo, pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que, grande parte da mídia, principal formadora de opinião social, dá visibilidade, cada vez mais, aos problemas relacionados a Cracolândia. Por conseguinte, ocorre, muitas vezes, a associação dos mendigos aos consumidores de drogas. Fato corroborado em São Paulo, durante a gestão de João Dória, as quais empresas de limpeza das ruas jogarem jatos de água nas pessoas que dormiam nas ruas em dias frios e seu despejo para alguns locais da cidade, como a Cracolândia.    Fica claro, portanto, que a questão dos moradores de rua ainda requer ações mais efetivas, no Brasil, para ser tão eficiente como na Finlândia. Nesse sentido, o Governo Federal, deve implementar mais projetos públicos destinados à esse grupo, através do Ministério do Desenvolvimento Social, com ações de segurança, assistência social e de renda, oferta de moradias permanentes, acompanhamento médico, capacitação profissional e disponibilidade de empregos. Espera-se, com isso, garantir novamente a inclusão social dos moradores de ruas, além de efetivar cidadania de cada um. Assim, será possível minimizar, gradativamente, a problemática .