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Enviada em: 09/07/2018

No século XVIII, na Inglaterra, durante o processo revolucionário do setor industrial inglês, os cercamentos dos campos foram responsáveis por um intenso êxodo rural, fato que acarretou um aumento no número de pessoas sem moradia. Análogo isso, no Brasil, depreende-se que os perigos constante enfrentados pelos sem tetos residindo em imóveis abandonado tem se tornado um desafio a ser combatido pelas autoridades brasileira. Nesse sentido, convém analisar as principais raízes históricas e ideológicas dessa problemática em nossa sociedade.    Primeiramente, percebe-se que houve um aumento significativo de pessoas que vivem em imóveis abandonado em condições precárias arriscando suas vidas, visto que de acordo com uma notícia publicada pelo jornal Folha de São Paulo, revela um crescimento em 21% dos casos em comparação aos anos anteriores. Isso ocorre em razão do encarecimento das propriedades em áreas urbanas, tendo em vista que a pessoa não tem condição em se manter nessas regiões devido aos altos valores dos alugues e preços dos imóveis fora da realidade de um sem teto. A esse respeito, é lamentável o alarmante números de vidas que são prejudicadas pela alta especulação imobiliária, enquanto poderiam auxiliar no crescimento do país.    Além disso, a Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro - assegura a todos o direito a moradia. Entretanto, a falta de apoio governamental aos sem tetos, é um fator determinante para a contribuição dessa problemática, uma vez que as políticas públicas não apresentam,principalmente, um projeto elaborado da forma correta, como abrigos e institutos de acolhimento para atender toda essa camada social, na qual faz com uma parcela das pessoas ainda não experimentam esses direitos na prática.    Fica evidente, portanto, para que os direitos garantidos pela constituição brasileira sejam assegurado na sociedade, são necessárias medidas no sentido de atenuar o impasse. Nesse viés, cabe ao governo criar institutos de acolhimento, por intermédio de políticas públicas, para abrigar os sem tetos que vivem nos imóveis abandonado, a fim de que possam retirar os moradores de rua em condições precárias com o objetivo de um país mais melhor. Ademais, as ONGs, precisam fiscalizar e denunciar, por meio de programas voluntários, irregularidades na estrutura do sistema político brasileiro, para que possa corrigir a elaboração dos projetos no sentido de englobar as camadas sociais inferiores.