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Enviada em: 12/07/2018

Devido ao fenômeno crescente da urbanização, responsável pela explosão demográfica atual, é notório que boa parte dos cidadãos brasileiros optam por viver em cidades de médio porte, onde a concentração de pessoas é menor. Entretanto, muitos cidadãos possuem uma renda insuficiente para migrarem para cidades menores ou mesmo manter-se em uma metrópole, exemplificando o quadro de muitos moradores de rua atualmente.         Dentre os principais fatores que contribuem para a perpetuação de brasileiros morando nas ruas está a insuficiência de ofertas de emprego e o baixo nível de escolaridade que uma grande parte deles apresenta. Segundo estatísticas de 2008 do IBGE, cerca de 43% dos moradores de rua são brasileiros que não completaram o ensino fundamental/médio, um fator relevante na procura de um emprego com boa remuneração. Não obstante, o ensino direcionado à pessoas mais velhas não possui muita incidência.         Essas sequelas geram o aumento de pessoas nas ruas ainda que de forma indireta, algo que deveria ser veementemente combatido considerando que o direito à moradia está inserido no Tratado Internacional dos Direitos Humanos regido pela ONU em 1992, e deveria ser posto em prática pelo Governo brasileiro. Porém essa prerrogativa não se trata de uma prioridade no cenário nacional, prejudicando os moradores de rua.        Logo, é necessária a implementação de medidas para amenizar a situação dos brasileiros que não possuem moradia, como a ampliação de programas educacionais, como o Eseja, para brasileiros que não terminaram sua formação escolar, incentivando à escolarização. Além disso, pode-se expandir as ofertas de emprego através de investimentos nos setores secundários da economia brasileira para gerar mais mão de obra.