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Enviada em: 22/08/2018

Na sociedade contemporânea, é de interesse comum, discutir acerca da questão social dos moradores de rua brasileiros. Um assunto público-social que assola, principalmente, os grandes centros urbanos e que só cresce nos últimos dez anos. Entender a realidade destas pessoas, os motivos pelos quais elas se encontram ali, são imprescindíveis para o debate e formulação de uma solução.     Ao contrário do que se imagina, a grande maioria dos moradores de rua, aproximadamente 70%, possui uma fonte de renda, isto é, trabalham. Entretanto, muitas vezes este salário (empregos informais, como: lavadores de carros, flanelinhas, entre outros.) não são o suficiente para o sustento de um lar. O que vai de encontro direto com a Declaração Internacional de Direitos Humanos, que o Brasil inclusive assina embaixo, que diz que além da moradia, quatro paredes e um teto, o cidadão precisa de condições básicas como: acesso  a saúde, educação e saneamento básico.      É importante pontuar que, o descaso para com essa parte da sociedade, implica em reflexos na mesma. Por exemplo, cerca de 40% dos sem teto possuem problemas com álcool  e drogas. Logo, uma possível onda de violência, provocada por indivíduos que querem sustentar seu vício de qualquer maneira é eminente, em alguns casos já ocorrem.      Dado contexto, é consenso afirmar que, a questão dos moradores de rua do Brasil é intrinsecamente político-social. Assim, medidas como a fomentação de pesquisa e mapeamento é uma forma de tentar abrandar os problemas existentes. O Estado pode, parceria com ONG's de auxílio a moradores de rua (as que alimentam, doam roupas, cobertores por exemplo), mapear uma parcela destes sem-tetos e entender o porquê cada cidadão está em situação de desabrigo. Assim, aplicando as devidas medidas, a partir dos dados fornecidos, de acordo com cada problema. Por exemplo, mapear os dependentes químicos e encaminha-los as devidas casas de acolhimento.