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Enviada em: 31/07/2018

Dizia o pensador e iluminista Immanuel Kant: "O homem é aquilo que a educação faz dele." Diante da fala do filósofo, o ato de educar é o meio mais plausível para solução de qualquer problema, como, por exemplo, a questão dos moradores de rua na sociedade brasileira. Essa adversidade se deve à herança sociocultural e à negligência do poder público ao não resolver essa Problemática o quanto antes.       É notável que no movimento iluminista, a busca por direitos básicos como, a vida, a moradia e a liberdade eram incisivas. Sendo assim, essa pretensão pela aquiescência de ter uma casa, é mais que uma vontade, é uma necessidade. Contudo, olhares de desprezo para com mendigos foram deixados como herança por todo tempo na história. Consequentemente, traz sérios riscos a vida desses sem teto, mediante a violência que esses sofrem, o frio, a falta de alimento, dentre tantos outros problemas que trazem sérios prejuízos ao seu bem-estar.       Em razão disso, o cenário brasileiro ainda exibe reflexos abusivos representados hodiernamente pela quantidade de moradores de rua, só na cidade de São Paulo o número desses moradores se aproximam de 16.000 pessoas, semanalmente são registrada dezenas de atos de violência contra esses indivíduos. Lamentavelmente, verem-se poucas ações do governo para solucionar essa problemática, deixando esses cidadãos desamparados às margens do corpo social. Ainda mais, esse problema continua sendo pertinente devido o descaso da população que se habituou com essa situação.       Ante à problemática apresentada, sociedade e governo devem trabalhar em conjunto. O corpo governamental na forma de Ministério da Educação deve promover palestra e cartilhas sobre a importância do respeito para com os moradores de rua, deve também promover oficinas e ampliar vagas de cursos técnicos para essas pessoas, afim de dar mais condições para conseguirem um emprego, e ,assim, consigam adquirir uma melhor condição de moradia. Ademais o Ministério do Desenvolvimento Social, deve promover mais campanhas de moradia, ampliando os números de casas a serem distribuídas. Por sua vez, a sociedade deve colaborar com denúncias caso tome conhecimento de violência contra um sem teto.       Diante dos fatos apresentados, uma política pró-educação é o meio mais plausível para diminuir o número de moradores de rua, que todos tenham uma moradia mais digna e que esses sem teto acessem uma sociedade mais igualitária, fraterna e com a liberdade que desejam e lhes caibam.