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Enviada em: 14/08/2018

De acordo com o artigo 5 da Constituição Federativa de 1988, a integridade é um direito de cada indivíduo independente de etnia, ascensão econômica, idade ou sexo. Contudo, o Brasil vivencia, evidentemente, um grande número de pessoas desabrigadas e vivendo em condições sub-humanas causando preocupação e mobilização nas autoridades nacionais. Diante disso, cabe ao Governo Federal a missão hercúlea de suprir as necessidades dessa população provendo-lhes acesso à moradia.    É importante ressaltar que, o desemprego é um dos principais fatores que levam um indivíduo a tomar as ruas como moradia. Sobre esse assunto, no livro "Poeta da periferia", o autor Luiz Lima ressalta que a recessão econômica (desencadeada pelo desemprego) é um caminho para tornar uma pessoa desabrigada e, além disso, suscetível à fome, à violência e à criminalidade. Com isso, diversos indigentes desenvolvem problemas psicológicos como: depressão síndrome do pânico, ansiedade, ou até mesmo tiram a própria vida.          Convém lembrar ainda, que a perda dos vínculos sociais e afetivos podem levar um cidadão a optar por morar nas ruas. Segundo o cientista Dário Sousa: "A população de rua é resultante de uma sequência de rupturas e de faltas". Por conseguinte, Em função disso, uma pesquisa realizada pela Secretaria de Direitos Humanos apontou que 35% dessa população tenta se refugiar nas drogas para tentar esquecer essa situação deprimente e vetar suas dores e frustrações vividas.  Diante dos argumentos supracitados, cabe ao Governo Federal a resolução efetiva desse problema, reforçando as políticas públicas já existentes e criando novas oportunidades de empreendedorismo para a população de rua. Isso se faz através da implantação de cursos profissionalizantes como, por exemplo: arte barroca, artesanato, costura, artes plásticas e diversas outras habilidades que, consequentemente, será uma fonte de renda. Por conseguinte, irá restaurar a autonomia desses, elevando sua autoestima e aquisição socioeconômica.