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Enviada em: 09/08/2018

A Finlândia é apontada como o único país da União Europeia (UE) que conseguiu resolver a questão dos sem teto, ao contrário do Brasil que há anos ignora o crescente número dessa população no país. Isso se dá pela falta de empatia e ausência de oportunidades.   Em primeiro plano, são nas épocas de baixas temperaturas que os 20 mil moradores de rua são lembrados pela sociedade, se caso haja uma morte como ocorrido em São Paulo em uma das madrugadas mais frias no ano, debates se intensificam nas redes sociais. Por outro lado,nota-se que que muitos desses debates se estendem e não se concretizam realmente, pois logo após a época frienta do ano, esses indivíduos voltam a ser invisíveis perante a sociedade e continuam passando fome e frio. Com o desinteresse do Estado com as pessoas que se encontram nessa situação, se influencia diretamente o comportamento de indiferença das pessoas, ora sendo tratados com compaixão, ora com repressão e preconceito.   De outra parte, cresce número de projetos que incentivam  moradores de rua a adquirir uma renda, com projetos em São Paulo com foto e em Brasília com vendas de revista. Apesar desses projetos, sabe-se da existência de inúmeras políticas públicas e que foram um grande progresso dos direitos sociais, individuais e econômicos dessa população, porém, ainda é insuficiente, pois esse moradores continuam sofrendo inúmeras perdas de direitos que são garantidos pela Constituição Federal e que não são usufruídas, como o direito a moradia, saúde e educação, o que mostra que é um problema social.   Dado o exposto, se faz necessário a criação de políticas públicas para levar a oportunidade de inserção dos sem tetos por meio de cursos e programas sociais. Além disso, verbas devem ser repassadas advindas do Governo Federal para a construção de mais casas de abrigo, que ofereçam mais vagas e uma estrutura necessária para sua ocupação, para que em um futuro próximo diminua o número de moradores de rua e aumente a porção desse conjunto de habitantes inseridos na sociedade brasileira.