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Enviada em: 08/08/2018

Ao descortinar do século XX e a consequente consolidação do capitalismo informativo, o advento das tecnologias integrou o mundo, fazendo perder o sentido das fronteiras. Entretanto, a humanidade nunca esteve tão desintegrada e desigual, haja vista a quantidade de marginalizados no sistema. No Brasil, o número de moradores de rua atinge mais de 100 mil pessoas e atesta a ineficácia da gestão estatal e níveis estratosféricos de concentração de renda.       Em primeira análise, o crescimento de moradores de rua assemelha-se à produção em massa do capitalismo. Ou seja, sua existência toma um sentido comum, tornando-se um fato social. De acordo com Durkheim, um fato social é uma maneira coletiva de pensar. Em corolário, a situação dessas minorias é tida como comum e é invisibilizada.        Em contrapartida, o Estado contemporâneo, representado pelos grandes empresários, torna-se omisso e falho. Pois, com o intuito de assegurar seus próprios interesses, negligencia a situação dessa população, indo contra os preceitos aristotélicos. Segundo Aristóteles, é dever do Estado garantir justiça e bem-estar social.       Posto isso, torna-se cristalina a necessidade de melhor administração pública. É benquisto pelo Serviço Social a ação de direcionar moradores de rua para abrigos com maior contundência, bem como o incentivo à reinserção educacional e profissional dos mesmos. É primária, ainda, campanhas financiadas pelo Governo Estadual de emissão de documentos oficiais para esse público, com o intuito de regularização e maior facilidade de inserção social. À realização dessas iniciativas, há esperança de que perfaça-se uma sociedade livre das mazelas da marginalização social no Brasil.