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Enviada em: 08/08/2018

A obra “capitães de areia” de Jorge Amado faz referência aos meninos de rua de Salvador, mostrando uma vida marginal após tragédias familiares relacionadas à miséria. Hodiernamente o problema da população em situação de rua ainda é uma realidade. Isso acontece devido a fatores financeiros, sociais e psicológicos e pela lógica hipercapitalista da sociedade contemporânea.        As pessoas desprovidas de moradia formam um grupo de diferentes realidades, mas que tem em comum a pobreza, onde utilizam a rua como forma de habitação. O alcoolismo e as drogas são grandes causadores do aumento no número de moradores de rua, esses vícios acontecem, na maioria das vezes, pelo desemprego e abandono familiar. Por consequência disso, esse grupo fica exposto à violência, doenças e ao preconceito.       Moradia, igualdade, segurança e bem-estar são alguns dos direitos básicos que a declaração universal dos direitos humanos cerifica. Portanto, o olhar capitalista da sociedade é um ponto que influencia na falta de oportunidades para essas pessoas, não oferecendo espaço em qualquer tipo de emprego. E assim, por conta da discriminação, começam a procurar vantagens nas drogas e na violência, para contribuir na situação financeira.       Fica claro, portanto, que a problemática em torno da população em situação de rua ainda é constante nos tempos hodiernos. Dessa forma, a fim de amenizar a realidade precária a qual essas pessoas estão sujeitas, é fundamental que o Governo ande paralelo com as ONG’s, investindo na qualidade dos abrigos e cumprindo os serviços básicos para garantir a cidadania, permitindo que esse grupo tenha mais oportunidades. Além disso, a sociedade deve sempre acolher os moradores de rua e entender que é importante os processos de reintegração social. Com isso, será possível acabar com o preconceito e garantir um espaço na sociedade para todos.