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Enviada em: 13/08/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de moradores de rua no Brasil, é possível afirmar que não é uma invenção atual. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: a consequência de vícios, acompanhada pela mazela social. Assim, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.         Torna-se incontestável que, no Brasil, a dependência química limita essa harmonia, a exemplo, na série 'Os 13 porquês', o personagem Justin, após sofrer traumas psicológicos, recorre ao uso de drogas ilícitas e, como consequência, tendo que morar na rua. Entretanto, a realidade atual não é diferente, depois de abandonarem seus lares por conta do vicio, as vielas das cidades são a única opção dos usuários de drogas, sendo assim, vivendo obrigatoriamente como nômades, de rua em rua, sem nenhuma oportunidade social. Desta forma, a exclusão social com dependentes químicos é ainda maior, pois não existem investimentos sobre essas pessoas, fazendo com que tais não consigam sair dessa situação lamentosa.       Destarte, não apenas a dependência, como também a miséria, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que grande parte da população é vítima da economia. Segundo a revista Abril, aproximadamente 10% dos brasileiros são moradores de rua, essas pessoas, por não terem renda fixa, passam por vários dilemas, como a fome, falta de higiene, e também, acabam ficando mais suscetíveis a doenças. De acordo com Arnold Toynbee, os componentes da sociedade não são os seres humanos, mas as relações que existem entre eles, em vista disso, faz-se necessária a união da sociedade para acolher os moradores de rua.