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Enviada em: 20/08/2018

Em 1937, o escritor baiano Jorge Amado lançou seu clássico da literatura modernista brasileira: Capitães de Areia. Nessa obra, é retratada a vida diária de um grupo de garotos moradores de rua na Bahia. Logo, como na premissa do livro, é mostrado as dificuldades dessa minoria social, entretanto, que  também é evidenciado nos dias de hoje, principalmente nos grandes centros urbanos.    A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, exalta, pelo art. 25, o dever do Estado de prover habitação e bem-estar social para todos os indivíduos da sociedade. Contudo, o negligenciamento de determinadas políticas públicas remete ao não cumprimento dessas normas.    Destarte, outra razão para o crescimento de pessoas sem moradia é a ineficácia das estratégias estatais. Portanto, das 101 mil pessoas que moram na ruas, cerca de 0,048% da população nacional, apenas uma parcela mínima tem suas necessidades básicas atendidas.   Além disso, fatores como a discriminação social e dificuldades pessoais aumentam essa problemática. Pois, questões como alcoolismo, vício em drogas, desemprego e problemas familiares são os principais seus motivos, logo, dificultando a inserção no mercado de trabalho.    Impende, pois, que para assegurar o direito de habitação como delineia a DUDH é necessária intervenção efetiva do governo. Por conseguinte, a Secretaria do Tesouro Nacional, pela ação do Ministério do Desenvolvimento Social, fomente a construção de moradias dignas para atenuar essa problemática. Assim como, a implementação da disciplina escolar "Cidadania e Solidariedade" a fim de promover valores éticos e morais nas gerações futuras.