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Enviada em: 20/08/2018

Durkheim percebe a sociedade como um organismo vivo. Tal como a fere é um indicativo de que o corpo não está bem, o número de moradores de rua de uma cidade são reveladoras de como a sociedade está. Segundo a pesquisa da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, divulgou que São Paulo, abriga 15 mil moradores de rua e que esse número sobe a cada ano. O que revela a ineficiência do Estado frente a esta problemática. Dentre tantos motivos relevantes, temos: exclusão social e a discriminação. Dessa forma, é necessário a tomada de medidas para diminuir o aumento dessas taxas.       Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que a exclusão social é um reflexo de uma sociedade capitalista. E que o morador de rua é uma pessoa que está em situação de extrema pobreza. A falta de uma moradia digna, é fruto não só de ausência de políticas públicas, mas, também de uma política que sempre esteve voltada para os interesses individuais, deixando de lado os menos favorecidos, burlando, assim, todos os tratados internacionais e os direitos sociais garantidos pela Carta Magna.      Outro aspecto a ser pontuado é a discriminação que esses moradores sofrem. Deixando de serem vistos como cidadãos portadores do direito fundamental previsto na Constituição Federal/88.    Diante do exposto, torna-se necessário a tomada de ações para a diminuição dos moradores de rua. Cabendo ao Governo a formulação de medidas que insiram esses cidadãos na sociedade, através  políticas públicas que garantam: moradia, trabalho, saúde e educação. Além da elaboração de campanhas publicitárias através dos meios de comunicação para que a sociedade civil se sensibilize e solidarize com a situação desses moradores de rua afim de diminuir a discriminação. Assim, tais medidas ajudarão a enfrentar tal problema.