Materiais:
Enviada em: 21/08/2018

Na obra de João Cabral de Melo Neto, o personagem Severino vai em buscar de melhoria de vida, mas percebe que é como um em muitos "iguais em tudo na vida". Compara-se a uma realidade vivida pelos milhares de moradores de rua, que hoje vivem em condições desumanas, gerando um grande revés ao país. Consequentemente, a falta de emprego e a invisibilidade por parte do governo são fatores que agravam essa mazela social.    Em primeira análise, o desemprego assolou a população levando-o de tal maneira a perca da sua moradia. Segundo os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a perda do emprego está entre os principais causas que levam a situação de rua.  De certo, os elevados custos dos imoveis, alugueis e terrenos localizados próximos a centros urbanos, no qual se encontram o maior saneamento e qualidade de vida, são supervalorizados com preços em alta, impossibilitando o indivíduo inativo a ter acesso a residência digna. Assim, sem condições financeiras, famílias inteiras acabam indo para as ruas conviver com o descaço, como a falta de higiene e segurança, tornando-se um impacto profundo na estruturação social.   De outra parte, os moradores de rua tornam-se invisíveis ao ver do poder publico, ficando sem alternativas, até mesmo para as necessidades básicas de higiene por falta de banheiros públicos. Assim, acaba reforçando o preconceito e o repudio da sociedade por acharem que todo o desleixo é culpa do morador, mas a realidade são a falta de escolhas oferecidos de forma gratuita.  Ademais, John Locke defendia que o estado deveria garantir direitos naturais aos cidadães, caso não fizesse, haveria falhas no contrato social. Quer dizer que, deve haver um planejamento do governo com ideias que possibilitem o investimento em habitação segura a população de modo que não prejudique aos cofres públicos, e assim, haja maior possibilidade de desenvolvimento no país.   Portanto, faz-se necessários que medidas eficazes amenizem esse impasse que afligem a sociedade. em razão disso, os municípios em parceria a ONGs devem proporcionar qualidade de vida ao individuo para que possa haver a retomada do cidadão aos contextos sócias, por meio da disponibilizações de alternativas de higienização como banheiros públicos em que o próprio morador de rua faça a limpeza, como também um planejar de maneira minuciosa a disponibilidade de habitação, que no futuro possa ser descontado na aposentadoria por exemplo. Afim de atenuar as mazelas vividas por indivíduos que hierarquicamente desfavorecidos possam viver de modo verdadeiramente "iguais" como tantos outros na sociedade.