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Enviada em: 21/08/2018

A incidência de moradores de rua aumenta, à medida que, cresce a exclusão social e o uso de drogas. No Brasil, trata-se de um grupo diversificado e estimulado por diferentes situações adversas.       De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição Federal de 1988, em seu artigo sexto, a moradia é pressuposto para a dignidade humana, como também o é, o direito à vida e à segurança. Porém, o que se observa são atos de violência direcionados a esse público, onde muito são assassinados e queimados por grupos de vândalos intolerantes.       Mesmo mediante toda essa situação de risco, tem sido a opção para alguns que, ou por estarem desempregados, ou por conta de relacionamentos desastrosos familiares, ou até pelo fato de já haver cumprido pena em presídio vivenciam a dificuldade de inserção no mercado de trabalho.       Desta forma, percebe-se a inexistência de projetos para inclusão de pessoas na sociedade, tais como, profissionais com idade avançada ou pessoas viciadas em drogas. Além disso, o país não garante moradia digna para os que vivem na pobreza. Não obstante, outro fator que tem desencadeado o aumento dos casos é a imigração de venezuelanos ao Brasil. Caracteriza-se uma situação de calamidade nacional, em que a população sem teto configura ausência de perspectiva de futuro.       Diante do exposto, para que se resolva a questão dos moradores de rua no Brasil é importante que o governo acione as Secretarias de Assistência Social, para que atuem juntamente com as demais, tanto as de Saúde, do Trabalho, dos Direitos Humanos quanto as de Segurança Pública, de modo a agirem com busca ativa dos casos, ampliação das redes de acolhimento, criação de vagas em creches e escolas para capacitação, emissão de documentos de identificação e garantia de tratamento multidisciplinar em saúde. Acima de tudo, atuar na prevenção com garantia de moradia e geração de renda à população brasileira.