Materiais:
Enviada em: 24/08/2018

Pessoas em situação de pobreza extrema habitando as ruas é uma realidade das grandes cidades brasileiras que ignoram a existência de tal situação, levando esses indivíduos ao total esquecimento e insignificância das suas nuances individuais, descaracterizadas pela homogeneidade a que são designadas.     A falta de informação e interesse é um agravante dessa realidade vivida pela sociedade brasileira, que leva a julgamentos cruéis e impessoais, mantendo e elevando a constante degradação humana nas ruas das grandes cidades brasileiras. Circunstancias como abandono familiar, falta de oportunidade, vicio em drogas conduzem pessoas a tal situação, que ignoradas pela sociedade e governo são fadadas ao esquecimento, vivendo para sobreviver.        Como exposto pela revista Istoé em 7/05/2008, por meio de uma pesquisa, do total das pessoas entrevistadas 36% moravam na rua por vício em álcool e drogas, 30% desemprego, 30% problemas familiares, 20% perda de moradia, 16% decepção amorosa, propiciando dessa forma um mapeamento dos problemas que levam a tal circunstancias, no entanto entre os anos de 2011 a 2015, houve um aumento de 10% no número de moradores de rua apenas em São Paulo, retratando a falta de iniciativa do Estado e da sociedade brasileira em prol de modificar tal realidade.         Observações complexas conduzidas por autoridades responsáveis,  no que tange o ser humano e todos os seus aspectos dentro de tal realidade, como saúde mental, vícios, qualificações, oportunidades, e opções por continuar vivendo em tal circunstancia, aliada a ações estatais a nível municipal, levando equipes compostas por psicólogos, clínicos gerais, assistentes sociais, juizado de menores, com auxilio de ONGS (Organizações sem fins lucrativos) religiosas levam alguma dignidade a essas pessoas, fazendo com que elas se sintam inseridas na sociedade.