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Enviada em: 24/08/2018

No livro "A espada do verão", o escritor, Rick Riordan, apresenta um personagem, Magnus Chase, que, após a morte de sua mãe, passa a morar na rua e sofre com a exclusão social imposta a ele desde então. Apesar da obra ser fictícia, a problemática abordada persiste, também, na realidade brasileira. Nesse contexto de descriminação, deve-se analisar como a falha na assistência governamental e os estereótipos difundidos pela população influenciam no problema em questão.   Vale ressaltar, inicialmente, a falta de comprometimento do Estado como causador da problemática. Isso ocorre porque, de acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Analogamente, percebe-se que o Governo rompe com essa harmonia, tendo em vista que, embora os direitos básicos de saúde, moradia e escolaridade sejam garantidos pela Constituição Federal, eles são negados aos moradores de rua. Assim, há a necessidade da atuação governamental para que haja o combate ao impasse.     Ademais, estereótipos perpetuados pela população são propulsionadores da exclusão social. Tal situação se dá porque, segundo Talcott Parsons, a família é uma máquina que produz personalidades humanas. Desse modo, uma criança que pertence a um grupo preconceituoso, tende a adquirir um comportamento semelhante, devido à vivência em comunidade. Logo, os jovens aprendem, erroneamente, a descriminar os moradores de rua.     Portanto, medidas são necessárias para a atenuação da problemática. É essencial que o Governo Federal, em parceria com a Secretaria Nacional de Assistência Social, crie programas que incentivem a reinserção do indivíduo na sociedade, por meio de ações que garantam os seus direitos básicos, como moradia e proteção, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto as emissoras e as redes sociais, que divulguem a situação dessas pessoas e motivem o amor ao próximo e, principalmente, o respeito. Logo, poder-se-á afirmar que a questão dos moradores de rua ficará, unicamente, na ficção.