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Enviada em: 27/08/2018

Os primeiros moradores de rua do Brasil foram os ex escravos, como consequência do fim da escravidão, eles não tinam moradia nem qualificação profissional para integrar o mercado de trabalho, dessa forma, foram morar nas ruas. Entretanto, esse não é um problema do Período Colonial é uma questão social atual. É notório que o vício em drogas ou álcool e o desemprego são os principais  causadores do problema.     Inegavelmente, o vício em drogas ou álcool são os principais fatores que leva as pessoas à situação de rua. De acordo com o site UOL, 36% dos moradores de rua são dependentes químicos, fazendo desse fator, o que mais colabora para que as pessoas cheguem à situação de rua. Segundo a revista Veja, há cerca de 15.905 moradores de rua na cidade de São Paulo e que em quatro anos esse número apresentou uma alta de 10%, situação que merece a atenção do Estado, pois a Constituição Federal assegura o direito a moradia, sendo ele um direito civil.    Além disso, o desemprego e o baixo nível de escolaridade são fatores que que contribuem para que os cidadãos vivam em situação de rua. Segundo a revista ISTO É, 30% dos moradores de rua chegaram a essa situação porque estão desempregados, ademais, relata que 58,7% desses moradores têm o ensino fundamental completo ou incompleto e 15,1% nunca estudaram. É evidente que ingressar no mercado de trabalho está sendo um desafio para muitos brasileiros, um dos itens que dificulta a inserção é a ausência dos ensinos médio, técnico e superior que contribuem com o desemprego.   Portanto, o Ministério da Educação em parceria com as Secretarias de Educação dos municípios devem oportunizar o acesso aos ensinos fundamental, médio e cursos técnicos para os moradores que estão em situação de rua, mas são acolhidos em casas de apoio. Além disso, o Ministério da Saúde em parceria com os Governos Estaduais e Municipais devem oferecer atendimento médico e psicológico para esses moradores. Assim, eles terão a oportunidade de serem inseridos no mercado de trabalho e através do acompanhamento médico e psicológico conseguir tratar a dependência química.