Enviada em: 20/08/2018

Um levantamento realizado em 2011, pela Fipe, revelou um crescimento de 10% no número dos moradores de rua na cidade de São Paulo. Isso torna factível que há um aumento significativo no número de pessoas que fazem das ruas a sua morada. Por isso, convém discorrer os principais fatores que promovem esse aumento constante: baixa escolaridade e o envolvimento com as drogas.       Em primeira análise, existe uma estreita relação entre a educação e os sem teto. Uma pesquisa realizada pela revista Istoé mostrou que aproximadamente 60% dos desabrigados possuem apenas o ensino fundamental, muitas vezes incompleto. Embasando a frase emblemática do filósofo Manuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele".       Atrelado a questão educacional está a problemática das drogas, que sendo lícitas ou ilícitas, levam a certo grau de dependência fazendo seus usuários, muitas vezes, largarem tudo que possuem em busca de mais drogas. Esse fator está muito ligado à educação precária desses moradores de rua, que se tornam dependentes por determinismo social ou até sem saber o mal que isso pode trazer às suas vidas.       Portanto, diante do exposto, urge que o Ministério da educação receba mais investimentos financeiros do Poder Público, para que a educação brasileira se torne mais acessível ao povo e mais condizente com a realidade social, com abordagens cada vez mais expressiva sobre os malefícios das drogas, por meio de simpósios científicos escolares. Espera-se, com isso, que desde a infância os indivíduos sejam alertados sobre o uso de entorpecentes e que se desenvolva dentro deles uma afeição para o viés educacional, ocasionando um menor número de desabrigados no futuro do país.