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Enviada em: 24/08/2018

No Brasil, devido a diversas revoltas e reformas no período da República Oligárquica, como Chibata e Sanitária fomentou-se o número de desabrigados, principalmente, das classes menos favorecidas, causando assim, um estopim no número de moradores de rua. No entanto, esse fato não se encaixou como uma preocupação governamental e social. Assim, nota-se que a questão dos sem tetos é uma realidade constante, seja por estereotipação da sociedade, como ocorre no livro “Capitães da Areia”, escrito por Machado de Assis, no qual alguns meninos de rua são tradas como seres invisíveis; seja pela passividade governamental. Portanto, haja vista que a situação não deve continuar a mesma. Dessa forma, o governo e a Secretária de assistência e Desenvolvimento social, devem tomar medidas com intuito de reduzir os desabrigados.    Em primeiro lugar, é importante destacar como um empecilho à redução dos moradores de rua, a discriminação enraizada em parte pela sociedade, inclusive dos próprios governantes, visto que mais de mais 60% dos desabrigados estão a mercê do restante da população, muitos, usuários de drogas, alcoólatras e centenas de desempregados se encaixam entre esses, segundo G1. Tal estereótipo está associado a uma “vagabundagem ” e é , infelizmente, alvo de preconceito e descriminação, desde o Período Clássico, no qual já eram vistos como insignificantes.   Em segundo lugar, observa-se que o poder público fundou algumas moradias aos desabrigados ,todavia, hoje existe cerca de 12.000 moradores de ruas, apenas em São Paulo, sendo dessa forma, inviável com os recursos oferecidos um teto para todos. Contudo , a falta de fiscalização para que maior número de pessoas se beneficiem e ausência de politicas públicas ostensivas por parte de gestões, o número de moradores vem aumentando.     Faz-se necessário, portanto, que o governo e a Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social tome atitudes e ofereça a devida atenção a situação aos marginalizados , por meio de construções de mais abrigos, fundações para os dependentes de entorpecentes e promova empregos destinados a eles, a fim de gerar economia (para a sociedade e para o indivíduo) e consequentemente uma ascensão social, incluindo -se novamente à sociedade, deve-se também com auxílio da mídia romper o paradigma de séculos, por meio de comerciais e panfletos para que a população se inteire da sua importância para uma mudança social. Dessa forma, as raízes trazidas do Período Clássico e da República Oligárquica fiquem apenas no passado.