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Enviada em: 26/08/2018

É cada vez mais comum a ocupação dos espaços públicos por pessoas em situação de rua, visto que o número dessa população é crescente a cada ano. A dificuldade de acesso aos direitos mais básicos dos cidadãos e o descaso da sociedade agravam drasticamente esse cenário. Desse modo a reimplantação e manutenção de projetos sociais já existentes são fundamentais para amenizar a situação em questão.   De acordo com a pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008 as principais causas de pessoas aderirem à rua como "lar" são: alcoolismo/drogas, perda de emprego e conflitos familiares. Independente dos fatores que as levaram a tal escolha, estigmatizadas como "vagabundas", essas pessoas são compelidas a invisibilidade e segregação social e sofrem com o ostracismo e a negligência da sociedade e das instituições governamentais, excluem-se, portanto, de direitos fundamentais como o acesso a saúde pública previsto pela Constituição Federal.   Uma outra vertente são as políticas públicas existentes que visam garantir-lhes os princípios da universalidade, integralidade e equidade na reinserção à sociedade e ao mercado de trabalho. A exemplo do Programa Operação Trabalho PopRua, criado e implantado na cidade de São Paulo, que consiste em fornecer cursos educacionais que vão do EJA (Educação de Jovens e Adultos) a cursos profissionalizantes e emprego à população de rua, além de um acompanhamento psicológico individual a cada participante.   Logo, o Ministério do Desenvolvimento Social deve, mediante pesquisa prévia, implantar projetos que obtiveram sucesso em outras cidades. Isso pode ser feito em consonância com as Prefeituras e Secretaria de Desenvolvimento Humano, com o fito em criar condições mínimas de atendimento social e devolver a dignidade das pessoas em situação de rua.