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Enviada em: 21/08/2018

Muito se discute sobre a questão social dos moradores de rua no Brasil. Devemos levar em conta que infelizmente grande parte da população brasileira não possui garantia de seus direitos como cidadãos. Visto isso, é notório que muitas pessoas que não conseguem condições de vidas dignas enxergam como unica alternativa de vida as ruas. Segundo Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo. E de fato, se todos os cidadãos tivessem a mesma oportunidade e os mesmos direitos garantidos não haveria tantos problemas sociais como esse no pais.         No Brasil já foram relatados diversos casos envolvendo moradores de rua. Em 2012, dois deles foram alvos de um grupo de jovens e um morreu queimado por eles. Outro caso foi de um morador que salvou uma mulher das mãos de um bandido que a fazia de refém e foi morto pelo marginal a tiros, porém os repórteres não fizeram questão de expor sua imagem e relatar seu ato heroico nos jornais. Se fossem outros indivíduos no lugar desses moradores, será que seriam tratados da mesma forma?        É indubitável que o status de uma pessoa muda totalmente a forma que ela é tratada pela sociedade. Os moradores de rua, por exemplo, muitas vezes são vistos como seres excluídos, pelo simples fato de não possuírem bens materiais ou não se destacarem em algum meio. Desse modo, nota-se que os valores se inverteram e muitos esqueceram de enxergar o outro pelo que é e não pelo que tem.            Portanto, visto que as escolas tem o papel de formar indivíduos com consciência, deve-se realizar projetos sociais com os alunos nas próprias ruas para incentiva-los a conhecer de fato as histórias de vida de alguns e poderem enxergar os seres humanos que vivem ali. Assim como o governo deve criar leis que punam pessoas que desrespeitem esses moradores, garantindo-lhes a devida segurança. Deste modo, o povo conheceria de fato o problema existente e haveria uma inclusão maior dos moradores de rua na sociedade como cidadãos de fato, realizando a crença de Mandela.