Materiais:
Enviada em: 25/08/2018

A Constituição brasileira de 1988 - conhecida como “constituição cidadã” - garante dignidade a pessoa humana, os valores sociais do trabalho e moradia como direito fundamental. Contudo, contrariando um discurso legal, o governo brasileiro não vem cumprido sua função social, negligenciando os direitos dos moradores de rua. Nesse contexto, a perpetuação dessa prática eleva ainda mais a taxa de segregação social.    De acordo com o levantamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, entre as principais causas que levam a vida nas ruas estão o uso de drogas, desemprego, perca de moradia, etc. A esse respeito, vê-se a falta de medidas básicas que combatam a causa problema. Além disso, em grandes centros, observa-se o descaso com os que já estão nas ruas, como exemplo a falta de vagas nos albergues e muitas vezes a desumanização desses lugares.    Outrossim, denota-se o dia-a-dia das pessoas em situação de rua que são alvo de preconceitos e violência física. Dessa forma, o morador de rua encontra dificuldade de conseguir um emprego e engajamento social, levando-o aos vícios e problemas psicológicos.     Visando uma sociedade melhor para todos, é necessário que se cumpra a Constituição. Portanto, cabe ao governo federal a destinação de verbas necessárias para atender a demanda de moradores de rua, juntamente com a fiscalização das medidas já existentes, e dar apoio a criação de cooperativas de trabalho para que essas pessoas possam receber uma remuneração e viver com o mínimo de dignidade.