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Enviada em: 23/08/2018

Torna-se, mais uma vez, evidente e necessária a luta dos brasileiros em busca do positivismo do sociólogo Auguste Comte em prol da ordem e do progresso, pois surgem outros desafios no século XXI, como o grande número de pessoas desabrigadas, que vivem nas ruas do Brasil. Esse problema esbarra em dois obstáculos a serem superados: as precárias políticas públicas direcionadas à inclusão social, bem como a desigualdade existente no país.    É inegável que o pensamento do filósofo Hegel, de que a humanidade caminha rumo a um autoconhecimento e um autodesenvolvimento cada vez maiores, concretizou-se em diversos aspectos, porém, no que tange à equidade de direitos, essa afirmação, ainda, precisa ser efetivada. Devido às precárias políticas de inclusão social, muitos brasileiros vivem em situação de vulnerabilidade nas ruas, os quais são acometidos continuamente pela fome, pelas doenças sexualmente transmissíveis e acima de tudo pelo desrespeito de muitas pessoas, fatos esses que evidenciam a exclusão social desse grupo. Dessa forma, ações que promovam um maior engajamento de moradores de rua na sociedade são inadiáveis, pois, desse modo, a igualdade de direitos entre os indivíduos poderá ser concretizada.     Outrossim, a desigualdade social corrobora o grande número de moradores de rua na sociedade brasileira, já que a exacerbada concentração de renda exclui muitos cidadãos de terem maiores participações na sociedade. Diante desse cenário, e tendo em vista os grandes problemas que esse fato gera para o Brasil, como o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medidas que estabeleçam melhores distribuições de renda são indispensáveis, uma vez que muitos brasileiros tornaram-se marginalizados na sociedade, sendo privados de educação, renda e trabalho. Logo, vale ressaltar que somente com um IDH mais elevado é que o país poderá caminhar rumo a um autodesenvolvimento maior.    Senso assim, para que o Brasil possa vencer esse desafio, é preciso que o Governo Federal promova medidas de inclusão social de moradores de rua. Isso pode ser feito por meio de políticas públicas que gerem empregos e estabeleçam melhores distribuições de renda, como por exemplo, promover construções de obras públicas, além de incentivar abertura de empresas que possam oferecer empregos a esses brasileiros. Paralelo a essa medida, cabe ao Ministério da Educação propor um maior engajamento escolar para todos, sendo indispensável o transporte, a alimentação e a renda mínima, visando à equidade de direitos e o bem-estar social. Tais ações são imprescindíveis para dar continuidade à luta dos brasileiros em busca da ordem e do progresso.