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Enviada em: 08/05/2017

A lógica excludente    Com o avanço do capitalismo, a situação econômica e social de muitos indivíduos foi alterada. Segundo dados da Fundação de Pesquisas Econômicas, somente em São Paulo, 15.905 pessoal vivem nas ruas, esse número retrata bem como a lógica capitalista afetou o processo de exclusão social que vem crescendo cada vez mais. Isso se mantém por conta da falta de assistência governamental e pelo descaso da população que já se habituou a essa questão.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Para Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça o equilíbrio seja alcançado. Analogamente, observa-se que o Governo rompe com essa harmonia, haja vista que, embora a moradia, a alimentação e a saúde sejam direitos básicos garantidos pela Constituição, para os moradores de rua eles lhes são negados. Desse modo, evidencia-se a importância da atuação do Estado como forma de combate à problemática.    Outrossim, destaca-se a alienação da população frente à esta questão como impulsionadora dos efeitos da exclusão social. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que a questão dos moradores de rua já se tornou cotidiana e grande parte dos cidadãos já se habituou a ela, tornando a ação de passar por esses moradores e sequer nota-los, um senso comum. Assim, o fortalecimento desse tipo de pensamento é transmitido de pessoa a pessoa e agrava o problema no Brasil.    Entende-se, portanto, que a situação dos moradores de rua no país vem se agravando e marca um intenso fato social. Para atenuar o problema, é preciso que o Governo Federal em parceria com a Secretaria Nacional de Assistência Social deve criar programas que promovam a reinserção do indivíduo na sociedade, por meio de ações que garantam a moradia, alimentação, saúde, higiene e a proteção para eles, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissores e às redes sociais, que divulguem a situação dessas pessoas e motivem a ajuda ao próximo, incentivando o senso de coletividade. Dessa forma, será possível minimizar gradativamente esse fato social no Brasil e restaurar o equilíbrio proposto por Aristóteles.