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Enviada em: 22/05/2017

A desilusão com o futuro, por parte dos brasileiros, tem levado pessoas a procurar caminhos árduos rumo à aleatoriedade. Dessa forma, segundo o sociólogo Karl Marx, é possível afirmar que o destino do homem vai de encontro ao que o capitalismo pode lhe proporcionar. Isso se evidencia não apenas pela pobreza absoluta de muitos moradores de rua, mas também pela enorme influência que os entorpecentes e o álcool exercem em suas vidas.      No que se refere à propriedade privada, os cidadãos têm tentado investir em poupanças e tesouro direto. No entanto, uma considerável parcela do povo se frustra ao deparar-se com a imensurável quantidade de impostos advindos do governo, obrigando-se à sobrevivência mediante singelos programas sociais, como o Bolsa-Família e o  Brasil Sem Miséria. Porém, segundo a revista Exame, esses subsídios são insuficientes para o pagamento de todas as contas básicas, como as de luz, água e IPTU, o que leva muitos indivíduos a optarem pelas ruas.      Ademais, sabe-se que o capital cultural, quando limitado, pode ser um fator chave na redenção às drogas, de acordo com a revista USP. Em outras palavras, divórcios e abandono do lar são ainda mais recorrentes em famílias de origem humilde, visto que as drogas e a violência doméstica estão frequentemente presentes nesses lares. Em virtude dessas situações, pessoas muitas vezes se entregam à cocaína e ao crack, o que os leva a optar pelas ruas.      Assim sendo, fica evidente que a realidade dos pedintes necessita de atenção urgente. É imprescindível que a Secretaria de Direitos Humanos e as prefeituras trabalhem duro no resgate e acolhimento desses cidadãos, por meio da oferta de abrigos e cursos de capacitação, com o intuito de reintegrá-los socialmente. Outrossim, o Ministério da Saúde deve incluí-los em programas de prevenção às drogas, por intermédio dos Narcóticos Anônimos, com o fito de proporcionar-lhes uma vida digna e com reais condições de planejamento familiar.