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Enviada em: 26/06/2017

Perigosos. Invisíveis. Numerosos. Essas são as características atribuídas aos moradores de rua por parte da sociedade brasileira. Há uma verdadeira violação dos direitos humanos para com esses indivíduos, além do preconceito enraizado na população.       Segundo o Art. XXV da Declaração Universal de Direitos Humanos, "Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe e a sua família..". Pode-se notar, claramente, que há uma violação dos direitos dos moradores de rua, visto que, vivem em situação miserável. Existem programas governamentais e não governamentais, que visam combater essa violação, porém ainda são poucos e o processo de resgate não é tão simples quanto na teoria.         Um desses projetos governamentais, é o Pronatec POP Rua, que visa a capacitação de pessoas em situação de rua. Porém, das 462 vagas, somente 67 se formam e 21 são contratados, segundo a Folha de SP. Esse número tão baixo de empregados é reflexo do preconceito, pois no momento de contrata-los, os empregadores possuem o histórico de rua desses cidadãos e por conta dele, acabam por não emprega-los. Há, de fato, uma invisibilidade social para o lado positivo desses indivíduos, e uma visibilidade para o lado negativo, para o estereótipo de acoólotras, drogados, assaltantes.        Fica claro, portanto, que para combater a invisibilidade dos moradores de rua é preciso que o governo em conjunto com a mídia, promovam campanhas de combate ao preconceito com os moradores de rua, por meio das redes sociais, rádios, televisão, visando que a sociedade fique mais sensibilizada com a situação deles. Além disso, cabe ao Ministério Social desenvolver mais projetos efetivos para ajudar os indivíduos em situação de rua, não só ajudando a ter uma boa vida financeira, mas também de saúde. Por fim, cabe a parte da sociedade já ciente da situação precária dos moradores rua, incentivar a população a ajuda-los através de campanhas nas redes sociais.